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Precarização do trabalho mobiliza estudantes no TJC

Precarização do trabalho mobiliza estudantes no TJC

Estudantes da Escola Técnica Estadual Ginásio Pernambucano - Cabugá (ETE GP Cabugá), no Recife, tiveram, nesta terça-feira (09.09), uma oportunidade dedicada a ampliar seus conhecimentos sobre direito do trabalho e direitos humanos, entre outros assuntos relacionados à cidadania.

Nesta terça-feira (09.09), a unidade recebeu mais uma etapa do Programa Trabalho, Justiça e Cidadania (TJC), com apresentações de teatro, momento musical e tira-dúvidas com especialistas, enfocando temas atuais como a precarização do trabalho.

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Na visita à escola para esta fase do tira-dúvidas, os convidados do TJC conheceram as instalações da unidade de ensino, instalada na Avenida Cruz Cabugá, no bairro de Santo Amaro. A ETE GP integra o histórico Ginásio Pernambucano, primeira escola do Brasil, datada de 1825, tendo ao longo do tempo, mudado de endereço, sendo conhecido pelo tradicional prédio da rua da Aurora. A trajetória foi contada pelo gestor da escola, Glauciano Júnior.

“O TJC já esteve no GP em outros endereços e hoje chegamos aqui para ouvir vocês, razão maior do nosso projeto/programa“, disse a coordenadora do TJC, a juíza Carmen Richlin, ressaltando a importância da iniciativa na formação de jovens cidadãos.

O presidente da Amatra VI, Rafael Val, falou na abertura lembrando o momento histórico do país, com fortalecimento da democracia, intrinsicamente ligada à liberdade e à cidadania. “Isso se faz com conhecimento sobre nossos direitos e deveres, o que buscamos difundir por meio do TJC”, completou.

Mundo do trabalho – Ao som da canção “Dorival”, do grupo pernambucano Academia da Berlinda e que salienta a importância da consciência social no mundo do trabalho, alunos que integram o grupo percursionista da escola fizeram uma animada apresentação. Na sequência, uma peça teatral abordando precarização do trabalho, com uma visão crítica sobre a ausência de direitos de entregadores por aplicativo, empregadas domésticas e a utilização da atual escala 6x1.

No momento do tira-dúvidas, os estudantes também colocaram a precarização do trabalho, questionando o desrespeito à legislação por parte de empregadores; o registro de denúncias de irregularidades trabalhistas e o papel dos convidados na propagação de informações sobre cidadania.

Nesta etapa, participaram também a diretora de Direitos Humanos da Amatra VI, Mariana Millet, a procuradora-chefe do Ministério Público do Trabalho, Ana Carolina Lima; a auditora do Trabalho, Simone Brasil. Ainda, as advogadas Márcia Santos, Paula Menezes, e o advogado Marlos Marques, representando a OAB/PE - Comissão de Direito do Trabalho (CDT); o advogado Hugo Victor e a advogada Helenita Soares. Representando a AATP/PE, a advogada Luana Oliveira. Ainda presentes, o coordenador de Gestão Documental e Memória do TRT6, Ricardo Hermes; e Sandra Santos, do Memorial do TRT6.

Pela Secretaria de Educação de Pernambuco/GRE Recife Norte, que realiza o projeto em parceria com a Amatra VI, participaram os técnicos de Educação Adália Bacalhau; Kássia Félix e Constantino Melo.

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