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Enxaqueca: uma dor de cabeça que exige mais cuidados

 Enxaqueca: uma dor de cabeça que exige mais cuidados

Cerca de 95% dos brasileiros terão em suas vidas ao menos um episódio de dor de cabeça. São dados da Sociedade Brasileira de Cefaleia (SBCe), que indicam, ainda, maior prevalência em mulheres, que passam pelo problema ao menos uma vez ao mês  (70% dos casos, para 50% de homens).

Considerada segunda condição médica mais comum na humanidade, a dor de cabeça é ainda mais preocupante quando a pessoa apresenta três ou mais episódios por mês, durante no mínimo três meses seguidos, agregando outros sintomas que caracterizam a enxaqueca. “Isso exige ajuda médica, para que se posse rapidamente diagnosticar e tratar”, destaca o neurologista, Mario Mélo, professor do curso de Medicina da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Ele atende no Hospital Jayme da Fonte e também no Hospital da Restauração, na área de neurologia geral.

Como distinguir as enxaqueca?

Alguns pontos são importantes para reconhecer. A enxaqueca é marcada por moderada/forte intensidade, pode ser latejante, e tende a ter maior duração, podendo persistir até por dias. Além disso, frequentemente vem acompanhada de náuseas, vômitos, sensibilidade à luz. Podem ocorrer de auras visuais, que são alterações com flashes ou pontos de luz, que geralmente antecedem ou acompanham a dor.

Como é o diagnóstico?

O diagnóstico é clínico, feito após avaliação cuidadosa pelo neurologista. Exames de imagem podem ser necessários, sobretudo para excluir outras causas de dor de cabeça. O importante, porém, é identificar o problema e iniciar o tratamento, promovendo a melhoria da qualidade de vida.

Quando é preciso buscar ajuda médica?

Quando essa condição começa a interferir na qualidade de vida é importante procurar um especialista para avaliação do quadro. Em momentos quando se tornam mais frequentes ou surgem acompanhadas de outros sintomas.

Qual a causa?

Existem fatores genéticos associados, mas o problema está relacionado também ao estresse, a fatores ambientais (luz intensa, ruído alto); ou mesmo a fatores hormonais – dai maior incidência em mulheres. Além disso, sabemos que o consumo de alguns alimentos – como chocolate, cafeína, queijos, entre outros - podem desencadear uma crise.

Existe tratamento?

Ainda não temos cura, mas uma grande diversidade de tratamentos, a depender o caso, podendo variar de caminhos medicamentosos – atualmente temos muitas opções, que atuam sobre os sistemas cerebrais que processam a dor. Nos casos em que as crises são muito frequentes, podemos intervir com o tratamento preventivo, com medicações, incluindo atividades físicas, alimentação adequada, sono de boa qualidade, e outras terapias, que devem ser avaliadas conjuntamente, entre médico e paciente. O importante é não seguir com a dor.

(crédito da foto: Freepik)

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